Em princípio, todo o descendente de italiano, sem limite de gerações tem direito ao reconhecimento da cidadania italiana. Mas existem casos específicos onde o direito não existe ou não pode ser transmitido.

Não, de forma alguma. A cidadania italiana por direito de sangue, não implica na necessidade de ter o mesmo sobrenome que o antepassado italiano.

Diferente de outros países, a Itália não determina limite de gerações para o reconhecimento da cidadania italiana. A obrigação para o reconhecimento é comprovar a descendência.

Não existe regra ou lei que trate sobre a necessidade de se efetuar retificações nas certidões. Ocorre que, em certos casos, pode existir dúvidas quanto à identidade de certa pessoa ou algum erro grave que prejudique o processo. Nestes casos, recomenda-se retificar o(s) documento(s) para evitar problemas futuros.

A documentação básica para o reconhecimento da cidadania italiana são as certidões civis de nascimento, casamento (em alguns casos óbito) de todos que compõem a linha de transmissão, desde o italiano até o requerente. Além da Certidão Negativa de naturalização de seu dante causa.

O fato de ter um parente que já possui a cidadania italiana ajuda na obtenção da documentação e nas informações sobre os antepassados, necessárias para o procedimento. Mas, de forma alguma, o pedido dele interfere no seu pedido, pois são completamente distintos.

Não. Para você requerer sua cidadania italiana, não é necessário que pai, mãe, avós ou outro ascendente tenha a cidadania reconhecida.

As certidões civis devem ser emitidas no formato INTEIRO TEOR. Este formato traz todas as informações constantes no livro do registro, diferente da certidão simples que constam apenas os dados principais.

Depende. Se a naturalização do ascendente ocorreu depois do nascimento do filho que transmite a cidadania adiante, não há problema, pois este filho recebeu a cidadania do pai quando ele ainda era italiano.